Depois de um ano marcado pelos efeitos do distanciamento social causados pela pandemia, como fronteiras fechadas e linhas aéreas suspensas, o setor de logística aposta em um ciclo de prosperidade para o País entre 2021 e 2022. Especialistas apontam que nem mesmo fatores como o encarecimento dos custos, incluindo a alta do diesel e do frete, poderão limitar esse crescimento. 

Com o processo de retomada gradual da atividade econômica, os ânimos se renovam. Os fluxos de comércio e de capital já começaram a se recuperar. Sendo um setor que assumiu o protagonismo em várias retomadas ao longo da história, a logística já vem se mostrando fundamental na manutenção da “normalidade”, uma vez que auxilia no fortalecimento dos níveis de comércio em todo o mundo e protege as fontes de sustento dos cidadãos. 
Tivemos a comprovação de competência dos operadores logísticos no Brasil, pois, em meio à pandemia, o setor soube lidar com os gargalos estruturais e o abastecimento foi garantido. 

No entanto, ainda não temos a infraestrutura de transportes que atende à potência do País e à capacidade da nossa economia. Isso compromete o crescimento econômico brasileiro. Uma boa infraestrutura de transporte atrai negócios. A entrega de obras de infraestrutura, como a conclusão do Anel Viário, a duplicação da BR-222 até o quilômetro 32, e a definição da concessão da Transnordestina para a CSN, colaboram na diminuição do custo no Brasil, impactando diretamente na organização da logística. 

Crescimento e desenvolvimento econômico dependem de uma logística eficaz. Este é o momento para aproveitarmos aquilo que foi positivo e garantir que esse “novo normal” seja marcado por um sistema de transporte de qualidade, eficiente e adequado às realidades locais. Tudo isso se reflete em ganhos para a economia e, consequentemente, para a sociedade.

Augusto Fernandes 
CEO da JM Negócios Internacionais

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